O distrito da Guarda é constituído por 14 municípios: Aguiar da Beira, Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Gouveia, Guarda, Manteigas, Meda, Pinhel, Sabugal, Seia, Trancoso e Vila Nova de Foz Côa, situa-se na sua quase totalidade na Região Centro, sendo Vila Nova de Foz Côa o único município que pertence à Região Norte

 

O Distrito ocupa uma superfície territorial de 5 535 Km2 (6% da área de Portugal) e tem, de acordo com o censo de 2021, cerca de 142.998 habitantes. É limitado a Norte pelo distrito de Bragança, a Sul pelo distrito de Castelo Branco, a Este por Espanha e a Oeste pelos distritos de Viseu e Coimbra

Em termos de estrutura produtiva do distrito, importa destacar a forte incidência do comércio por grosso e a retalho, das indústrias transformadoras e dos setores dos transportes e da construção. Dentro das indústrias transformadoras merecem destaque as indústrias alimentares e as que resultam da transformação de recursos naturais endógenos, as indústrias ligadas ao cluster automóvel, e a indústria metalúrgica

O distrito da Guarda, pelo seu vasto e riquíssimo património natural, paisagístico, histórico, cultural e arquitetónico, apresentando grandes potencialidades em termos de turismo. O Parque Natural da Serra da Estrela marca significativamente este território, bem como as gravuras pré-históricas do Vale do Côa. Existem ainda diversos sítios arqueológicos, património classificado diverso, arquitetura religiosa, militar e civil, termas, sete das doze aldeias históricas de Portugal (Almeida, Castelo Mendo, Castelo Rodrigo, Linhares, Marialva, Sortelha e Trancoso), castelos e fortificações. Os produtos locais, como o Queijo da Serra da Estrela, os enchidos, o pão, a gastronomia e o artesanato são outros aspetos marcantes deste território

Encontrando-se estrategicamente bem localizada, no Centro de Portugal, a meio caminho entre a capital portuguesa Lisboa e a capital espanhola, Madrid. O distrito inclui a principal fronteira terrestre do país, a fronteira de Vilar Formoso, dispõem de boas acessibilidades rodoviárias (A25 e A23) e ferroviárias ao litoral e aos principais centros urbanos de Portugal e da Península Ibérica, como também aos portos marítimos de Aveiro e Leixões, o que torna esta região num importante centro de negócio, nomeadamente em termos logísticos, e um território de oportunidades e de atratividade para o surgimento de novos investimentos.

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